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Segurança que matou jovem em posto de Caçador agiu em legítima defesa, segundo a Policia Civíl

Um jovem de 24 anos foi assassinado na madrugada deste domingo (17), em Caçador, no Posto Dudo. Ronaldo Rodrigues foi atingido por uma faca no tórax e morreu no local. A nossa reportagem conversou com o delegado que investiga o caso, Gil Ribas, que explicou a linha de investigação e deu mais alguns detalhes sobre os fatos.

Segundo as informações, o Posto Dudo é frequentado por jovens que saem das casas noturnas do município nas madrugadas do final de semana. Nesta madrugada, alguns jovens chegaram embriagados no local, e começaram a se exaltar chamando outras pessoas que já estavam no local para brigar.

Os dois seguranças do local, vendo a situação, tentaram intervir para impedir uma confusão maior. Porém, no momento da intervenção os jovens começaram a agredir os seguranças com garrafas de vidros, socos e pontapés. Um dos seguranças portava uma faca, e para se defender, acabou desferindo um golpe contra Ronaldo Rodrigues e outro golpe de menor profundidade em outro jovem que já passa bem. O golpe que atingiu Ronaldo, no entanto, foi mais grave, levando o jovem a óbito.

O grupo de jovens que estava com Ronaldo continuou exaltando. Os seguranças tiveram que fechar a porta mas mesmo assim os jovens continuaram depredando o local. A Polícia Militar foi acionada e fez a preservação do local do crime.

Os seguranças envolvidos e outras testemunhas foram levadas a delegacia para prestarem depoimento. “Aparentemente o segurança agiu em legítima defesa. Ele estava trabalhando e com a algazarra usou da faca para se defender. O caso está sendo investigado mais profundamente. Ainda aguardamos alguns laudos e as câmeras de segurança do local serão averiguadas para entendermos a situação, e vermos se tinha mais pessoas envolvidas”, disse o Delegado Gil Ribas, responsável pela investigação.

O segurança autor do homicídio teve a prisão cautelar realizada, mas já foi apresentado ao judiciário uma concessão da liberdade provisória, tendo em vista a legítima defesa.

Fonte: Jornalismo Rádio Caçanjurê

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