Mulher, incrivelmente mulher, mais especial do que apenas um dia.
Aquela que acorda mais cedo que todos, aquela que precisa ser mais forte em mundo ainda tão danoso e tóxico por apenas ser mulher, além do destaque que precisa ser muitas vezes até mais perfeito do que a própria perfeição, mesmo um deslize tão inofensivo quanto alguém do sexo oposto faria, coloca seu trabalho e sua vida em xeque.
Mas é a mulher que está a frente, seja no começo da humanidade, carregando toda uma civilização e a história da Terra dentro de si.
É mulher inventora, a mulher diretora, a mulher á frente do seu tempo, a mulher que colocou homens no espaço também, como a poderosa a física Katherine G. Johnson, que definiu os cálculos para a Apollo 11, esquecida por mais de 50 anos após seus trabalhos.
Ou como Marie Curie, 2 prêmios Nobel em duas categorias distintas, além das milhares de mulheres inventoras, cientistas, engenheiras, doutoras, professoras, a questão não é supervalorizar um trabalho aqui e colocar os outros de lado, é entender que neste século, as pessoas tenham entendimento que a mulher criou, produziu, refez e inventou tudo, mas sempre silenciada.
Que a mulher vá e seja o que ela quiser, que a sociedade seja justa e que a mulher não tenha mais medo, e este maldito medo que ainda assola e esconde mulheres fantásticas ao longo do mundo, suma com o machismo impregnado em todo canto.
O medo de uma mulher pobre entrar em uma faculdade e realizar o seu sonho.
Medo da mulher empregada comprar sua casa.
Medo da mulher andar na rua.
Medo da mulher ir em festa e se divertir.
Medo que ela tem até dentro da sua casa ou na família.
Que isto não exista, nós precisamos deixar um legado para nosso futuro, o mais justo é deixar que a mulher esteja não na frente, nem atrás, mas levar seu crédito tirado ao longo dos séculos, e como sempre esteve ao nosso lado, tem que ser amada e merecida, respeitada e mais do que tudo, RECONHECIDA.
Um feliz e humanamente infinito Dia das Mulheres.
Uma produção do departamento de jornalismo da Rádio Fraiburgo
Texto por Alan Moreira