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    Rádio Fraiburgo 95.1

Santa Catarina registra menor número de feminicídios em dez anos

(foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Santa Catarina alcançou um marco histórico na luta contra a violência de gênero. No mês de março de 2025, o Estado registrou o menor número de feminicídios dos últimos dez anos, com apenas duas vítimas. O número representa uma redução de 80% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram registrados dez casos.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-SC) e fazem parte do relatório mensal elaborado pela Diretoria de Inteligência Estratégica, com apoio da Gerência de Estatística e Análise Criminal (Geac/Dine). O levantamento considera apenas os registros feitos durante o mês de março de cada ano, permitindo uma comparação direta e precisa. Em 2015, por exemplo, foram cinco feminicídios no mesmo mês — mais que o dobro do registrado neste ano.

O secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Flávio Graff, atribuiu os bons resultados ao trabalho conjunto das forças policiais e ao investimento contínuo em ações preventivas e de acolhimento às vítimas. “A redução dos casos de feminicídio em Santa Catarina ao menor índice dos últimos dez anos é resultado do trabalho integrado das nossas Forças de Segurança. Com o apoio constante do governador Jorginho Mello, fortalecemos ações como a Rede Catarina, as DPCAMIs, as Salas Lilás e o Botão do Pânico. Seguiremos firmes na proteção das mulheres catarinenses”, afirmou.

Nos últimos anos, a segurança pública do Estado tem apostado no uso de tecnologia e na ampliação de redes de proteção à mulher. Entre as principais iniciativas estão a expansão das Delegacias de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMIs), o fortalecimento da Rede Catarina de Proteção à Mulher, que monitora vítimas em situação de risco, além do suporte de unidades especializadas do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Científica.

O objetivo dessas ações é não apenas dar resposta rápida aos casos de violência, mas também atuar de forma preventiva, evitando a reincidência e protegendo mulheres ameaçadas antes que os casos evoluam para crimes mais graves.

Com informações ASCOM SSP

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