A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Minas Gerais confirmou que a morte de uma mulher em Pompéu (MG), em 28 de dezembro de 2019, está relacionada com a síndrome nefroneural causada pelo consumo de cerveja contaminada. Ela tinha 60 anos e consumiu a Belorizontina no bairro de Buritis.
Na manhã desta quinta-feira, também foi confirmada a morte de um homem de 89 anos em decorrência do consumo da bebida. Até o momento, quatro pessoas morreram.
Segundo a SES, até esta quinta-feira foram notificados 18 casos de intoxicação, dos quais quatro foram confirmados e 14 continuam sob investigação.
Apenas a morte de Pachoal Dermatini Filho, de 55 anos, está dentre os casos confirmados de intoxicação pelo dietilenoglicol. Os outros três estão entre os casos suspeitos e a confirmação sobre a causa da morte depende do resultado de análises laboratoriais.
Na tarde desta quinta-feira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma nota informando que identificou a presença de monoetilenoglicol e dietilenoglicol em oito produtos da Cervejaria Backer. Foram encontradas as substâncias tóxicas nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2, além das marcas Belorizontina e Capixaba.
Fonte: Globo