Em tempos de conflitos armados ou historicamente falando sobre até a temível peste bubônica, que teve seu início na Ásia vindo pela Rota da Seda mas, se difundiu pela Eurásia visto que nesta remota época, o que propagou a peste foi o fato da má higiene dos europeus e claro, as pandemias como a gripe espanhola e a gripe asiática, além de Aids e outras doenças assolam a humanidade ao longo dos tempos.
Hoje em dia, apesar da OMS não propagar como pandemia porém, um certo caos começa a se divagar perante as nações, neste caso o Coronavírus ou (COE-COVID-19), que teve seu início novamente na Ásia, e especificamente na China, foi descoberto no fim de dezembro de 2019 .
Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.
Doença esta, que vitimou mais de 2 mil pessoas e contaminou outras 80 mil, e que está se espalhando ao longo do Europa, como Itália, Espanha e Grécia.
E agora chega também na América Latina, o primeiro caso de coronavírus no Brasil foi confirmado pelo Ministério da Saúde (MS) na manhã desta quarta-feira (26). Com a chegada da doença ao país, os cuidados aumentam e cresce a importância de saber o que fazer quando se teve algum contato com uma pessoa com sintomas da doença, ou que está sendo investigada com suspeita de contaminação.
Como o coronavírus é transmitido?
As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.
Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
- gotículas de saliva;
- espirro;
- tosse;
- catarro;
- contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
- contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe.
O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
Como prevenir o coronavírus?
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Segundo o Ministério da Saúde, em informações repassadas em coletiva de imprensa às 11h30min desta quarta-feira (26), são atualmente 20 casos em investigação no Brasil, sendo dois em Santa Catarina. Nem o ministério nem a Secretaria Estadual de Saúde divulgaram mais detalhes sobre os casos suspeitos. A cidade dos pacientes não foi informada, assim como a idade ou mais detalhes sobre a situação.
O Ministério da Saúde instalou o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para o coronavírus (COE-COVID-19) para preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil.
A sua estruturação permite a análise de dados e de informações para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e técnicos, na definição de estratégias e ações adequadas e oportunas para o enfrentamento de emergências em saúde pública.
Uma produção do departamento de jornalismo da Rádio Fraiburgo
Repórteres: Alan Moreira/ Flávio Furtado/ Genauro Stefanski/ Rodrigo Mattos