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    Rádio Fraiburgo 95.1

Greve dos professores chega ao fim

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Após o Governo do Estado de Santa Catarina apresentar proposta de negociação com os professores, a categoria se reuniu em um ato público nesta quarta-feira (08) em Florianópolis, com mais de cinco mil pessoas, para debater se aceitariam as condições propostas pela gestão estadual. No final, a deliberação foi de suspensão da greve.

Segundo o jornalista Edson Varela, a nota oficial aponta que “a suspensão da greve reflete a disposição de ambas as partes em buscar soluções que atendam as necessidades dos educadores e garantam a qualidade da educação no Estado”.

A greve que durou duas semanas, foi marcada por liminares judiciais, atos públicos e manifestações a favor e contrárias.

Propostas apresentadas pelo Governo de SC:

  • Antecipação do aumento do vale alimentação para R$ 25 por dia já em novembro de 2024, o que representa R$ 80 milhões aplicados.
  • Aplicação de 1/3 da hora-atividade a partir de 2025, um investimento de R$ 45 milhões na valorização dos professores.
  • Lançamento de edital do maior concurso público da história da Educação em junho de 2024, com chamamento dos professores e profissionais aprovados a partir de 2025.
  • Estudos para avaliação de impactos, por grupo técnico das secretarias de Educação, Administração e Fazenda, para a descompactação da tabela salarial, que hoje não é possível atender.
  • Essas condições apresentadas só serão válidas com o fim da greve e o retorno imediato às atividades.

Segundo o governo, Santa Catarina já atendeu o pedido de revisão dos 14% ainda no ano passado, já aprovado na Alesc e implantado pela Lei Complementar nº 848/2023. Entre 2024 e 2026, apenas com essa medida, são R$ 700 milhões a mais nos valores pagos em aposentadorias aos servidores estaduais.

Leia a nota do SINTE na íntegra

“Em Assembleia Extraordinária ocorrida nesta quarta (8) os trabalhadores da educação definiram suspender a GREVE por 60 dias. A maioria da categoria decidiu seguir fortalecendo as mobilizações e retomar a paralisação daqui dois meses, caso governo não tenha atendido suas pautas.

A decisão foi feita nesta tarde na praça Tancredo Neves em Florianópolis depois de longo debate da categoria sobre os encaminhamentos e o cenário de mobilização, depois de terem completado 15 dias de greve.

Depois de conquistar na justiça o fim das perseguições feitas por Jorginho Mello, que ameaçou demitir os trabalhadores temporários, os grevistas avaliaram que é momento de fortalecer a luta e retomar às atividades.

A categoria da mais uma oportunidade ao governo do estado de apresentar algo concreto que realmente valorize quem trabalha na educação.”