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Estudo preliminar indica que exercícios físicos melhoram sintomas de sequelas de covid-19

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O estudo, que completou a fase piloto em fevereiro com a reabilitação de 10 pacientes, é liderado pelo pesquisador Aderbal Silva Aguiar Junior, professor do Departamento de Ciências da Saúde do Centro Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Observamos uma melhora de 90% nos sintomas de fadiga, dispneia, nas dores e na ansiedade dos pacientes, principais sequelas da doença. Também aumentou a capacidade funcional deles, importante para o dia a dia e retorno ao trabalho”, explica Aguiar Júnior.

O projeto usa exercícios físicos como forma de tratamento. Devido aos possíveis riscos, pois se desconhecia o impacto do exercício nestes pacientes, o projeto foi realizado em ambiente hospitalar, no Hospital Regional de Araranguá (HRA), gerenciado pelo Instituto Maria Schmitt (IMAS). Caso necessário, o local conta todo o background para tratar uma emergência. “É importante destacar que não houve nenhuma intercorrência, ou seja, nenhum paciente precisou de suporte de emergência, de suporte de oxigênio. Isso mostrou que o programa é muito seguro”, destaca Aguiar Junior.

Primeiro, os pacientes selecionados passaram por uma análise. Entre suas sequelas estavam fadiga física e mental, falta de ar (dispneia), falta de memória, dor muscular, dor articular, sintomas de ansiedade e depressão, limitação da funcionalidade, diminuição na força muscular periférica e limitação da capacidade de exercício. Em seguida, iniciaram oito semanas fazendo os exercícios.

 

Com informações da Fapesc