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Covid-19 tira a vida de quatro pessoas da mesma família em Fraiburgo

Em menos de quatro meses, os familiares perderam dois tios e dois sobrinhos. Entre os sobreviventes dos efeitos do vírus, alguns amarguram a recuperação lenta e cheia de complicações, como capacidade respiratória. Giovanna Matteucci, que é filha de uma das vítimas que perdeu a vida, aceitou conversar com a reportagem do Portal Terra da Maçã para explicar como tudo aconteceu.

A história iniciou no dia 25 de novembro, quando Silvio Antônio Matteucci positivou. Além dele, a esposa, as duas filhas sendo uma grávida de sete meses e o genro também contraíram a Covid. Foram 15 dias de tratamento, que não deram resultado e houve a necessidade de Silvio ser internado na Unidade de Terapia Intensiva. A situação era crítica, pois estava com 78% da atividade pulmonar comprometida. Foram 28 dias de internação, até que em 31 de dezembro, a família recebeu a pior notícia: Silvio não resistiu.
Naquele momento, a família já amargurava a dor da morte, pois José Orivaldir Mateucci de 50 anos, primo de Silvio, que também positivou e em poucos dias teve a saúde seriamente comprometida, o que o levou a morte em 24 de dezembro. As circunstâncias também foram semelhantes, com comprometimento total dos pulmões e outras complicações que surgiram em decorrência do vírus no corpo. José deixou órfãos três filhas, uma de 4 anos, uma de 11 anos e outra de 16 anos

O que já estava difícil para a família, ficou ainda mais complicado no dia 27 de março, quando José Matteucci de 69 anos, pai José Orivaldir Matteucci também morreu. A morte do senhor José, nada teve haver com a Covid_19, pois ele morreu em decorrência de problemas de coração. A morte é citada nesta matéria, no intuito de retratar o quão difícil tem sido os últimos meses para a família com tantas perdas.

Dando sequência na ordem cronológica dos fatos, no dia dois de abril, Nilson Matteucci de 61 anos, foi o terceiro da família a morrer em função da Covid. Ele era tio, das duas primeiras vítimas. A evolução da doença também foi de maneira semelhante ao registrado nos dois sobrinhos. Ainda um outro tio, chamado de Lindomar Matteucci, foi a última vítima do vírus. Ele morreu no dia 13 de abril aos 65 anos.

Giovanna Matteucci, que foi a entrevistada, explicou que a contração do vírus não ocorreu entre as vítimas, ou seja, cada um se contagiou de uma maneira diferente. “Estou conversando e explicando com o objetivo de conscientizar a população de que nem sempre o contágio ocorre entre familiares, pois no nosso caso, cada um pegou de uma maneira diferente. Essa é uma doença muito perigosa e que destrói as famílias”, afirmou Giovanna.

 

Por Juciele Marta Baldissarelli – Jornalista
Via Portal Terra da Maçã

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