Entidades e associações que representam os caminhoneiros estão avaliando a possibilidade de realizar uma paralisação nacional a partir deste domingo, 25 de julho, data que marca o Dia do Motorista.
Entre os motivos da greve, segundo parte da categoria, está o descontentamento com promessas não cumpridas pelo governo federal e as altas recorrentes no preço do óleo diesel.
O fim da isenção do PIS/Cofins sobre o diesel, os preços elevados dos insumos para o transporte de cargas e a falta de fiscalização do piso mínimo do frete também são pautas para reivindicações.
Algumas entidades já decidiram apoiar a interrupção das atividades, mas reuniões ainda serão realizadas ao longo desta semana para definir a posição da categoria, segundo representantes ouvidos pelo portal Estadão.
Uma das entidades que decidiu apoiar a paralisação é o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas. Plínio Dias, presidente da entidade, disse que a mobilização começa no dia 25 e que a adesão pode crescer na segunda-feira e nos dias seguintes.
O presidente do Sindicato das empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística de Videira e Região, Antônio Serighelli fala que além de todas essas dificuldades econômicas, a categoria ainda sofre com a falta de motoristas.
Fonte: Rádio Vitória