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Taxa de desemprego subiu para 13,3% no segundo trimestre

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,3 por cento no trimestre que vai de abril a junho, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta quinta-feira (06), pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O resultado representa uma alta de 1,1 ponto percentual em relação ao período anterior, encerrado em março; e de 1,3 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, explicou que a alta no desemprego é resultado da redução da força de trabalho, reflexo da crise gerada pela pandemia.

Diante da queda recorde no número de ocupados, Adriana Beringuy questiona como será o retorno dessa parcela da população ao mercado de trabalho.

Apesar disso, o número de desempregados ficou estável em 12,8 milhões de pessoas tanto na comparação trimestral quando na anual.

Por outro lado, a população ocupada no trimestre chegou ao menor nível da série histórica, com 83,3 milhões de pessoas.

A população desalentada também atingiu número nunca visto no período avaliado: 5,7 milhões de pessoas desistiram de procurar emprego. O mesmo aconteceu com a taxa de subutilização, que inclui desempregados, pessoas que trabalham menos do que poderiam e quem não procurou emprego, mas estava disponível. Esse número chegou a 31,9 milhões.

A pesquisa mostrou, ainda, que o percentual dos trabalhadores sem carteira assinada no setor privado chegou ao menor nível, 8,6 milhões de empregados. Para aqueles que trabalham por conta própria, a redução foi 10,3%, atingindo 21,7 milhões pessoas.

A taxa de informalidade dessa edição da PNAD Contínua foi a menor da série iniciada em 2016, com 30,8 milhões de trabalhadores informais.

Já o rendimento médio do brasileiro chegou a R$ 2.500, um aumento 4,6% na comparação trimestral e de 6,9% no confronto anual.

 

Fonte: EBC

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