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Senado instala CPI para apurar atraso em indenizações às vítimas do acidente com avião da Chapecoense

O Senado instalou nesta quarta-feira (11) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o motivo do atraso no pagamento de indenizações a vítimas e a familiares de vítimas do acidente com o avião da Chapecoense.

Em novembro de 2016, a queda de um avião que partia de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín, na Colômbia, onde o time da Chapecoense iria disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, deixou 71 mortos e seis feridos.

A CPI será composta por 11 titulares e sete suplentes e terá 180 dias para a realização de seus trabalhos. Para a presidência e a vice-presidência da comissão, foram eleitos, por aclamação, os senadores Jorginho Mello (PL-SC) e Dário Berger (MDB-SC), respectivamente. A relatoria ficará com o senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

O relator pediu, durante a instalação da CPI, que na próxima terça-feira (17) seja aprovado o plano de trabalho para que, em fevereiro, comece efetivamente o funcionamento da comissão.
“Hoje, grande parte das famílias está até com dificuldade de sobrevivência. O valor proposto de reparação foi mínimo. As seguradoras não são brasileiras. Já estive conversando com a Susep, que regulamenta a questão dos seguros”, disse Izalci Lucas.

“Mas o objetivo nosso é não só apurar e buscar essas reparações, como também, evidentemente, aperfeiçoar a legislação. Nós precisamos buscar mecanismos de proteção, para que não aconteça mais o que está acontecendo com os familiares, com a Chapecoense e com a diretoria também”, disse.

Como a questão criminal envolvendo a empresa aérea LaMia já está sendo discutida judicialmente, ao fazer o pedido de criação da CPI Jorginho Mello deixou claro que o tema não fará parte dos trabalhos da comissão.

Fonte: G1

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