Santa Catarina anunciou, nesta sexta-feira (12), as ações que serão adotadas no plano de contingência para prevenir aumentos de casos da varíola dos macacos. De acordo com a apresentação do superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, foram definidos três níveis de resposta, sendo que cada um é baseado na avaliação do risco da doença afetar o estado e o seu impacto para a saúde pública.
Primeiro nível
Corresponde a uma situação em que o risco é mais ameno, onde a resposta será feita por órgãos e instituições mais relacionados com a competência de detectar, investigar, manejar e notificar casos potencialmente suspeitos.
Segundo nível
Vale quando há confirmação de casos e o risco de epidemia é significativo, prevê-se a alocação de recursos adicionais e o apoio complementar da esfera estadual.
Terceiro nível
Enquanto no nível três, quando há transmissão local ou reconhecimento de declaração de emergência, a Secretaria da Saúde planeja atuar em duas fases imediatas: contenção e mitigação. É considerada transmissão comunitária quando não é mais possível identificar a origem da infecção.
O plano visa principalmente oferecer condições para identificação precoce da doença, evitando o alastramento nos públicos mais vulneráveis, que são crianças, gestantes e imunocomprometidos.
Vacinação e outras formas de prevenção
No momento, no Brasil, não há vacina contra a varíola dos macacos disponível, porém o Ministério da Saúde avalia a incorporação em situações específicas para públicos mais vulneráveis e para bloqueios de transmissão.
Com relação a outras formas de prevenção, como a transmissão ocorre por gotículas respiratórias e contato próximo, medidas gerais como o uso de máscara, evitar ambientes fechados e com aglomerações e a higiene frequente das mãos, ajudam no controle da doença.
Fonte de informação: ND mais