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Número de afogamentos cresce 42% no primeiro balanço da Operação Verão em SC

O número de afogamentos aumentou 42% em Santa Catarina entre o início de dezembro e o começo desta semana. Na temporada passada, até este período já haviam sido registrados 19 afogamentos – 15 em água doce e quatro em água salgada.

Na temporada atual, segundo números divulgados nesta terça-feira pelos bombeiros, já houve 27 afogamentos – 17 em água doce e 10 em água salgada. Além desse aumento, mais dois afogamentos ocorreram em chamadas áreas privativas, como piscinas e campings, onde não pode haver ações de prevenção dos bombeiros.

Outros cinco casos de afogamento ainda estão sob investigação. São situações em que ainda não é possível apontar que o afogamento foi a causa da morte, mas que podem se juntar às estatísticas. Na semana passada, relatório parcial da corporação indicou a ocorrência de 28 afogamentos, mas um deles saiu da lista justamente pelo resultado da investigação apontar que embora o corpo tivesse sido encontrado na água, a causa da morte não foi afogamento.

Os dados levam em conta o período de 12 de dezembro, quando iniciou a Operação Verão do Corpo de Bombeiros, até domingo, 5 de janeiro. No total, os 27 casos em um período de 25 dias ainda representam mais de um afogamento por dia no território catarinense.

Salvamentos também aumentaram

Além do número de afogamentos ter aumentado, os atendimentos de resgate e salvamento também subiram na comparação com as primeiras semanas da operação verão da temporada passada. O número passou de 804 casos para 1.026. Os casos de salvamento ou resgate são quando a ação direta dos guarda-vidas ou bombeiros evitam a ocorrência de um caso de maior gravidade.

Bombeiros reforçam necessidade da conscientização

O coronel César Assumpção Nunes, do Corpo de Bombeiros, afirma que o aumento se justifica por fatores como um maior número de turistas no Litoral de SC nesta temporada e argumenta que, se considerados apenas os casos em área de cobertura, os números entre os dois últimos anos são semelhantes. A área de cobertura corresponde a 200 metros para cada lado do posto de guarda-vidas.

O coronel afirma que para esta temporada houve reforço da estrutura com suporte aéreo para resgates, o que provocou o aumento no número de salvamentos. Para evitar que os afogamentos continuem aumentando na sequência da operação, já foram anunciadas medidas como intensificação dos trabalhos nos postos e aumento do número de quadriciclos para monitoramento.

Por fim, o coronel defende que a teimosia e a resistência das pessoas em seguir as orientações de segurança são o fator que mais chama a atenção nesta temporada.

– Tal qual um pedestre que atravessa a rua precisa olhar para os lados para ver se vem carro, um banhista tem que observar os sinais de risco, a sinalização e adotar uma medida de prevenção. As pessoas têm que nos ajudar na missão de reduzir esses casos – opina.

Fonte: NSC

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