De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), o governo federal não descartou ainda a volta do horário de verão, suspenso pelo governo Bolsonaro em 2019. A pasta do MME está analisando do ponto de vista técnico a pertinência ou não da adoção da medida.
O horário de verão, desde 1931, começava em outubro e terminada em fevereiro, adiantando os relógios em uma hora. O objetivo, no entanto, era aproveitar o maior período de luz natural durante a época mais quente do ano, entre a primavera e o verão, para reduzir o consumo de energia elétrica no horário de pico.
Em nota enviada ao portal R7, o ministério afirma que “com o relevante crescimento da micro e mini geração distribuída, percebeu-se um retorno do período de máximo consumo (ponta do sistema) para a noite, que poderia ser reduzida com a adoção da política”.
Mas outros efeitos precisam ser considerados na avaliação das vantagens ou desvantagens, segundo a pasta. Como o aumento de consumo em determinados horários do dia e as condições energéticas do Sistema Interligado Nacional, que para o ano de 2023 contam com recursos energéticos mais do que suficientes para a garantia do atendimento.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando venceu as eleições chegou a publicar uma enquete nas suas redes sociais sobre o retorno do horário de verão. Na época, a maioria votou a favor.
Antes do término total do horário de verão, em 2019, o ex-presidente Michel Temer já havia reduzido, em duas semanas, o período do horário de verão em 2018.