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Evento marca um ano dos atos antidemocráticos, em Brasília

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Há um ano, o mundo assistia os ataques a democracia brasileira, com prédios públicos e itens históricos depredados. Os atos criminosos de 08 de janeiro às sedes dos Três Poderes, foram liderados por grupos radicais contrários ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pediam por Intervenção Federal e Militar.

Os prédios contabilizaram um prejuízo superior a R$ 25 milhões, segundo levantamento do Ministério Público Federal (MPF). O valor pode ser maior, já que alguns itens não são mensuráveis. Dentre os itens, estavam objetos, instalações e obras de artes antigas. O relógio Balthasar Martinot Boulle, do Século 17, que chegou ao Brasil pelas mãos de dom João VI em 1808, ainda não foi recuperado.

Em fevereiro de 2023, cerca de um mês após os atos, uma pesquisa da Genial/Quaest foi divulgada. Os números apontavam uma desaprovação de 94%.

Um ano depois, o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal promoveram um evento para relembrar os ataques de vândalos golpistas às sedes dos Três Poderes.

O ato, que foi batizado de “Democracia Inabalada”, reuniu 34 ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estiveram presentes. Dos 27 governadores, mais de dez participaram. Jorginho Mello, governador de Santa Catarina, recusou a participação.

Ainda na programação, o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados, inauguraram obras duas exposições sobre os ataques.

Catarinenses presos, condenados e réus pelos atos

A primeira condenação de réus catarinenses ocorreu apenas em outubro, em julgamento virtual. O corretor de seguros Gilberto Ackermann, 49 anos, morador de Balneário Camboriú, e a cozinheira Raquel de Souza Lopes, 50 anos, de Joinville, foram condenados, ao lado de outros seis acusados. Os dois moradores de Santa Catarina receberam penas de 16 anos e meio de prisão. As informações são do portal NSC Total.

O terceiro catarinense já condenado por participação em atos do 8 de janeiro de 2023 passou por julgamento no dia 24 de novembro, também com votação virtual dos ministros do STF. Cinco pessoas foram condenadas na ocasião. Entre elas estava o músico catarinense Ângelo Sotero de Lima, 58 anos, morador de Blumenau.

Além dos três condenados, uma moradora de Santa Catarina também está na lista de 29 réus que estão com um julgamento virtual em aberto no STF.

A moradora de Santa Catarina que está na lista dos 29 réus sob análise dos ministros do STF é a cabeleireira Dirce Rogério, 55 anos, de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. Ela foi a última mulher presa nos atos de 8 de janeiro a ser solta.

Além dos três já condenados e da moradora de Rio do Sul que aguarda o fim do julgamento, há mais catarinenses envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

Atualmente, a maior parte dos réus catarinenses aguarda julgamento e já está em liberdade, mediante o cumprimento de medidas como uso de tornozeleiras eletrônicas.

Foto: Reprodução/Reuters