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Dive divulga medidas de prevenção para doenças típicas do verão

Com o verão e o período das férias, as pessoas aproveitam os dias quentes na praia, piscina ou parques, circulam mais e ficam mais expostas a vírus e bactérias.

Devido a isso, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) está alertando para os cuidados que a população precisa ter para evitar doenças típicas da estação, como dengue, febre amarela, viroses e intoxicação alimentar. Também é preciso redobrar os cuidados com animais peçonhentos.

Insolação e desidratação

A exposição ao sol é um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Por isso, é preciso cuidado, como usar protetor solar e evitar exposição ao sol entre as 10h e às 16 horas.

A insolação ocorre quando há excesso de exposição ao sol e ao calor intenso. O quadro gera dores de cabeça, falta de ar e febre. Além disso, a insolação pode ser acompanhada de queimaduras solares, bolhas e dor intensa.

Também é essencial não se esquecer de se hidratar. Isso ajuda nas atividades das células, na digestão, no funcionamento dos rins, regulação da pressão arterial, entre outras atividades. O indicado é beber, pelo menos, dois litros de água por dia.

Intoxicação alimentar

O calor possibilita a proliferação de vírus e bactérias e, portanto, é preciso tomar cuidado com o armazenamento e transporte dos alimentos.

As causas das doenças diarreicas também estão relacionadas ao preparo e acondicionamento incorreto de alimentos, ao consumo de bebidas (água, sucos, gelo) de procedência duvidosa e à ausência de cuidados com a higiene pessoal (lavagem das mãos).

A principal manifestação da doença é o aumento do número de evacuações, podendo ser acompanhadas de náusea, vômito, febre e dor abdominal. Em alguns casos, há presença de muco e sangue nas fezes. Aparecendo qualquer dos sintomas, procure imediatamente atendimento médico.

Dengue

O verão, uma estação de chuvas e tempo quente, é propício para a reprodução e desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. Por esse motivo, é preciso investir ainda mais em medidas de prevenção. “Uma vez por semana, é importante, que cada um vistorie sua casa, eliminando locais que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito, que transmite dengue, zika e chikungunya”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive.

Dicas de prevenção:

• evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;

• guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

• mantenha lixeiras tampadas;

• deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

• plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;

• trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

• mantenha ralos fechados e desentupidos;

• lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

• retire a água acumulada em lajes;

• dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;

• mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

• evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;

• denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;

• caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Febre amarela

O período de maior transmissão da febre amarela ocorre entre os meses de dezembro a maio, devido às condições climáticas e ambientais favoráveis para reprodução do mosquito transmissor da doença (Haemagogus e Sabethes).

Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles vivem no mesmo ambiente que os mosquitos e acabam sendo as primeiras vítimas do vírus. “Ao encontrar um macaco morto ou doente é importante notificar o serviço de saúde para que as equipes de vigilância se desloquem até o local para coletar uma amostra do animal e realizar o diagnóstico” alerta Aysla Matsumoto, médica veterinária da Dive.

A vacina é a melhor maneira de prevenir a febre amarela. Todos os moradores de Santa Catarina, a partir dos nove meses de idade, devem ser vacinados contra a doença. A dose está disponível nos postos de saúde.

Acidentes com animais peçonhentos

O aumento da temperatura favorece a reprodução dos animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões, aranhas e abelhas. “No verão as pessoas fazem mais atividades ao ar livre e aproveitam também para realizar a limpeza de habitações, quintais e terrenos. E isso coincide com o período em que há deslocamento dos animais peçonhentos para alimentação e reprodução”, explica Alexandra Schlickmann Pereira, médica veterinária da Dive.

 

Créditos: Oeste Mais com informações da DIVE

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